A Alimentação Cardioprotetora tem como objetivo promover uma alimentação saudável e é direcionada para o tratamento dos fatores de riscos para as doenças cardiovasculares (DCV). Trata-se de uma alimentação baseada no cálculo das densidades: de energia dos alimentos (kcal/g), de gordura saturada (g/g), de colesterol (mg/g) e de sódio (mg/g),favorecendo assim a escolha de alimentos inteligentes e por esse motivo reduzem os riscos cardiovasculares (BRASIL(a), 2018).
A alimentação Cardioprotetora foi desenvolvida para pessoas que já sofreram algum problema cardiovascular, mas também é recomendada para os indivíduos com fatores de risco, como, dislipidemias, hipertensão, diabetes tipo 2, sobrepeso e obesidade. Os critérios relacionados foram, a não adição de açúcar refinado, baixa densidade energética e ausência de nutrientes que aumentam o risco cardiovascular. Nesse contexto temos a diminuição no consumo do colesterol, da gordura saturada e do sódio e o aumento no consumo de nutrientes cardioprotetores como antioxidante e fibra alimentar, procurando sempre incorporar todas as recomendações nutricionais que o indivíduo precisa. A dieta considera a regra de ouro do Guia Alimentar da População Brasileira, que é consumir alimentos in natura ou minimamente processados e incentivar o consumo de preparações culinárias caseiras (BRASIL(a), 2018 e BRASIL 2021).
Referências:
BRASIL(a), Ministério da Saúde. Hospital do Coração. Alimentação Cardioprotetora: manual de orientações para profissionais de saúde da atenção básica. Brasília, 2018. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentacao_cardioprotetora.pdf. Acesso em: 21 jan. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Universidade de São Paulo. FASCÍCULO 1 PROTOCOLOS DE USO DO GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA NA ORIENTAÇÃO ALIMENTAR: BASES TEÓRICAS E METODOLÓGICAS E PROTOCOLO PARA A POPULAÇÃO ADULTA. Brasília – DF, 2021.
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CINTRA, Patricia. Alimentação cardioprotetora, saiba o que é!. Post 108. Nutrição Atenta. 2021.