AVALIAÇÃO DOS EDULCORANTES ASPARTAME, CICLAMATO DE SÓDIO, SACARINA E SUCRALOSE NA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA E SEUS IMPACTOS

Introdução. A busca por hábitos alimentares mais saudáveis e a preocupação com questões relacionadas ao excesso de açúcares têm redefinido os padrões da indústria alimentícia. Com isso, o consumo de edulcorantes, substâncias capazes de conferir sabor doce aos alimentos sem as calorias associadas aos carboidratos (sacarose ou frutose, por exemplo), desempenham um papel na substituição destes açúcares em dietas com restrição ou ingestão controlada. Objetivos. O presente trabalho tem como objetivo aprofundar a compreensão sobre os edulcorantes aspartame, ciclamato de sódio, sacarina e sucralose, correlacionando com a segurança no consumo humano em relação aos efeitos adversos à saúde e diretrizes sobre o consumo. Métodos. O estudo foi realizado por meio de uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório com abordagem qualitativa, a partir dos registros já disponíveis em artigos científicos na base de dados do Pubmed. Resultados. Os efeitos adversos dos edulcorantes como o aspartame é a citotoxicidade no fígado, devido à liberação de metanol. Enquanto, o consumo prolongado de misturas de sacarina e ciclamato induz estresse oxidativo tanto em indivíduos saudáveis quanto em pacientes diabéticos. Além disso, a sucralose produziu danificação na função da barreia intestinal, quando exposto o epitélio intestinal in vitro a concentrações deste edulcorante e seu metabolito sucralose-6-acetato. Outro ponto é o consumo desses edulcorantes, que no Brasil é permitido na faixa entre 0,01–0,12g/100 g ou 100 mL, dependendo do adoçante. Considerações finais. Portanto, a utilização de edulcorantes sintéticos requer mais estudos e, principalmente visando as possíveis interações que o consumo desses adoçantes pode provocar nos seres vivos.

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