O que são os alimentos minimamente processados do Guia Alimentar?
O Grupo 1 do Guia Alimentar para a População Brasileira compreende os alimentos in natura e minimamente processados, que são a base de uma alimentação adequada e saudável. Os alimentos in natura são obtidos diretamente de plantas ou animais e não sofrem qualquer alteração após deixarem a natureza. Já os alimentos minimamente processados passam por processos como limpeza, remoção de partes não comestíveis, moagem, pasteurização, refrigeração, congelamento, fermentação ou outras técnicas que não envolvem adição de substâncias como sal, açúcar, óleos ou gorduras. Exemplos incluem frutas, verduras, grãos, farinhas e carnes resfriadas.
NUTRIÇÃO
Patricia Cintra
10/17/20251 min read


Os alimentos minimamente processados, conforme descrito no Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2014), ocupam papel central na promoção da saúde e na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Do ponto de vista qualitativo, esses alimentos mantêm a integridade de sua matriz alimentar, preservando fibras, vitaminas, minerais e compostos bioativos essenciais ao equilíbrio nutricional.
A análise qualitativa desse grupo evidencia que os processos aplicados — como lavagem, moagem, refrigeração, congelamento, pasteurização e fermentação — têm como objetivo apenas aumentar a durabilidade e a segurança alimentar, sem modificar significativamente o valor nutricional nem adicionar substâncias que alterem o sabor ou a composição original.
Dessa forma, os alimentos minimamente processados favorecem o consumo de preparações culinárias caseiras, contribuindo para uma alimentação culturalmente adequada e ambientalmente sustentável. Além disso, seu consumo regular está associado a melhor qualidade da dieta, maior ingestão de nutrientes essenciais e menor risco de obesidade e doenças metabólicas, quando comparado a padrões alimentares com alta presença de produtos ultraprocessados.
Referência:
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia Alimentar para a População Brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
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